segunda-feira, 29 de junho de 2009
sábado, 27 de junho de 2009
Mais de 90% das organizações brasileiras falham na implementação da estratégia
(...)
Tanto as empresas como os autores relacionados à Administração foram percebendo uma certa distância entre a formulação da estratégia (o planejamento estratégico) e sua execução. Pesquisa entre 275 gestores de portfólio de empresas americanas mostrou que a capacidade de executar a estratégia é mais importante do que a qualidade da estratégia em si (KAPLAN & NORTON, 2001: 11). No Brasil, a situação não é diferente. SCHWARZ (2000: 03) em pesquisa semelhante identifica barreiras à implementação de estratégias associadas a quatro dimensões:
1. Visão: somente 5% dos profissionais de nível operacional compreendem a visão de futuro da empresa em que trabalham;
2. Pessoas: menos de 25% das organizações brasileiras vinculam remuneração e incentivos com a estratégia empresarial;
3. Recursos: apenas 22% das empresas brasileiras vinculam o orçamento com a estratégia;
4. Administração da Estratégia: somente 32% das organizações brasileiras possuem ferramentas eficazes para monitoramento e controle.
A principal conclusão apresentada foi que mais de 90% das organizações brasileiras pesquisadas falham na implementação da estratégia Os conflitos retratados nos resultados desta pesquisa também foram observados em outros países instigando estudos e investigações científicas. No início da década de 90 os autores norte-americanos KAPLAN e NORTON propuseram o conceito de Balanced Scorecard. Apresentado inicialmente como ferramenta de controle da estratégia, evoluiu em seu potencial passando a ser tratado como um Modelo de Gestão. O principal objetivo deste modelo de gestão está no alinhamento do planejamento estratégico com as ações operacionais da empresa através de (KAPLAN & NORTON, 1997: 11-15):
* Esclarecer e traduzir a visão e a estratégia
* Comunicar e Associar Objetivos e Medidas Estratégicos
* Planejar, Estabelecer Metas e Alinhar Iniciativas Estratégicas
* Melhorar o Feedback e o Aprendizado Estratégico
(...)
O artigo completo pode ser obtido através da seguinte URL: http://br.monografias.com/trabalhos900/planejamento-estrategico-scorecard/planejamento-estrategico-scorecard2.shtml#Fig1
sexta-feira, 26 de junho de 2009
PETIC da UFS
http://www.slideshare.net/guest487494a/petic-ufs-v1-3
O que é RFID
O que é Identificação por Rádio Freqüência? |
Um sistema de RFID básico consiste em três componentes: • Uma antena ou bobina A antena emite sinais de rádio para ativar o Tag, ler e escrever dados. A antena é o canal entre o Tag e o transceptor, que controla a aquisição de dados e comunicação do sistema. A antena pode ter várias formas e tamanhos e pode ser instalada em locais como portas, para captar os dados de pessoas ou objetos identificados com tags que passam através dela, ou montada em uma cabine de pedágio para monitorar o tráfego em uma auto-estrada, por exemplo. O campo eletromagnético produzido por uma antena pode ser constante, mas se a leitura contínua não for necessária, o campo pode ser ativado por um sensor. Normalmente a antena é embalada com o transceptor e o decodificador para se tornar um leitor, que pode ser configurado como um coletor de mão ou um leitor fixo para ser conectado ao computador central. O leitor emite ondas de rádio freqüência com alcances variados dependendo do leitor e do tag. Quando o tag passa através da zona de campo eletromagnético, o sinal de ativação do leitor é detectado. O leitor decodifica os dados do circuito integrado do tag e as informações são passadas para o computador. Os tags de RFID têm uma grande variedade de formas e tamanhos. O tag utilizado para identificação animal pode ter menos de 3 mm de diâmetro e 10 mm de comprimento. Os tags podem ter a forma de um prego, para identificar árvores e artigos de madeira, ou de um cartão de crédito, para aplicações de controle de acesso. Os tags de RFID são classificados como ou ativos ou passivos. Os ativos são alimentados por uma bateria interna e são tipicamente leitura/gravação. Os dados do tag podem ser escritos e modificados, de acordo com a necessidade. O tamanho de memória do tag ativo varia de acordo com requisitos de aplicação – alguns sistemas operam com até 1MB de memória. O tag provido de bateria consegue um alcance maior, podendo ser lido a até 10 m de distância do leitor. Porém, existe a desvantagem do tamanho maior e uma elevação no custo, além da vida operacional limitada pela bateria que pode durar no máximo 10 anos. Os tags passivos operam sem fonte de alimentação externa e são ativados pelo campo eletromagnético emitido pelo leitor. Os tags passivos são conseqüentemente muito mais leves e menores que os tags ativos, muito mais baratos e oferecem uma vida operacional praticamente ilimitada. A desvantagem é que eles têm menor alcance que os tags ativos e exigem um leitor mais potente para a leitura dos dados. Os tags passivos podem ser somente leitura ou leitura/gravação. Os sistemas de RFID são também distinguidos pela sua freqüência. Sistemas de baixa freqüência (30 kHz a 500 KHz) têm alcance de leitura pequeno e baixo custo. Eles são mais comumente usados em controle de acesso e aplicações de identificação animal. Sistemas de alta freqüência (850 MHz a 950 MHz e 2.4 GHz a 2.5 GHz) com alcance e velocidades de leitura altos, são usados para aplicações como localização de vagões de trem e cobrança de pedágio automatizado. Entretanto, o melhor desempenho da alta freqüência implica em custos mais altos. A vantagem significativa de todos os tipos de sistemas de RFID é a de não exigir contato nem campo visual para fazer a leitura do tag. Os tags podem ser lidos através de uma variedade de substâncias como água, névoa, gelo, pintura, sujeira, plásticos, madeira e em condições ambientais onde o código de barras ou qualquer outra tecnologia óptica seria em vão. A tecnologia RFID também permite a leitura em circunstâncias desafiadoras e em velocidades notáveis – na maioria dos casos, a resposta é de menos que 100 milissegundos. A capacidade de leitura/gravação de um sistema de RFID também é uma vantagem significativa em aplicações interativas, como controle de manutenção, apesar de ser uma tecnologia mais cara se comparada ao código de barras. A RFID se tornou indispensável para uma grande variedade de coleta de dados e aplicações de identificação automatizada que não seriam possíveis com outras tecnologias. Os desenvolvimentos em tecnologia de RFID continuam aprimorando o sistema com maior capacidade de memória e alcances de leitura além de processadores mais rápidos. É muito difícil que a tecnologia substitua o código de barras. Até mesmo com a redução dos preços, uma etiqueta com transponder nunca será tão barata quanto uma etiqueta com código de barras. Porém, a RFID continuará a crescer em seus nichos estabelecidos onde o código de barras ou outras tecnologias ópticas não são eficazes. Se forem definidos padrões para os sistemas de RFID, de forma a tornar compatíveis os sistemas de diversos fabricantes, o mercado de RFID deve crescer exponencialmente. Fonte:http://www.rfidsystems.com.br/centro_educacional_o_que_e_rfid.php |
terça-feira, 23 de junho de 2009
Principais Conceitos
O planejamento estratégico é um processo gerencial contínuo e sistemático, que diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. No decorrer deste processo, é realizada uma análise sistemática dos pontos fortes e fracos da empresa, e das oportunidades do meio ambiente com o intuito de estabelecer os objectivos, as estratégias, assim como acções que possibilitem um aumento da competitividade. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação. Este processo permite fixar as grandes orientações para que as empresas possam modificar, melhorar ou fortalecer a sua posição face à concorrência. É uma ferramenta de apoio à gestão com vista ao desenvolvimento futuro da empresa, especificando a forma e os timings de execução. Para que o planejamento estratégico de sucesso seja uma realidade na empresa, será necessário cumprir determinados pressupostos:
- Todos deverão estar envolvidos e ser detentores de uma visão global do planejamento estratégico.
- Todos deverão estar motivados e entender o seu papel no planejamento estratégico.
- Cada um deverá entender o seu papel no planejamento estratégico.
- Todos deverão entender os conceitos envolvidos no planejamento estratégico.
Fonte: Wikipedia
■ TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação)
Conjunto de tecnologias que conformam a sociedade da informação: informática, Internet, multimídia e sistemas de telecomunicações que permitem a sua distribuição.
Fonte: http://www.avellareduarte.com.br/glossario/glossario.htm
Governança de TIC
Conjunto de Estruturas e processos que tem como meta assegurar que a TIC suporte e maximize de maneira adequada os objetivos e estratégias de nogócio da organização.
Ex: BSC, ITIL, COBIT
Fonte: Material de Aula
informações
Objetivo do Blog - Discutir e comentar assuntos que nos ajude na Elaboração de um Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e comunicação, além de contribuir para que outras pessoas tenham um local para referências sobre o tema.
Órgão/Setor/Empressa Escolhida : CPD da UFS.
- PETIC - Conjunto de normas e diretrizes para a concepção de um planejamento estratégico voltada a área de Tecnologia da Informação e comunicação; Avaliação das condições da empresa e baseando-se nelas, são previstas futuras necessicades de Tecnologia da Informação e comunicação.
Principais partes da Documento: Descrever como funciona no CPD da UFS
- Dados
- Pessoas
- Telecomunicações
- Hardware
- Software
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Rascunho PETIC - UFS 2009-2012
Planejamento Estratégico
de Tecnologia da Informação
e Comunicação
Universidade Federal de Sergipe
Centro de Processamento de Dados
São Cristóvão
Junho 2009
Apresentação
O Centro de Processamento de Dados (CPD) é responsável pela implementação da política de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Dá suporte às atividades acadêmicas e administrativas da universidade, atuando na elaboração de projetos de TI, criação e adaptação de sistemas, distribuição e manutenção de equipamentos, estando estruturado em três coordenações: Suporte, Redes e Sistemas.
Organograma
O CPD integra a rede Nacional de Pesquisa - RNP, criada em 1991 com o objetivo de desenvolver a tecnologia da internet, integrando a UFS à comunidade acadêmica brasileira, a partir de Núcleos de Apoio
localizados nas cidades do Rio de Janeiro, Sãoo Paulo, Pernambuco e Distrito Federal. Em
Sergipe a RNP atua no POP - Ponto de Presença instalado no centro de Aracaju.
È importante ressaltar a criação do um CPD no Campus de Itabaiana, que embora não seja subordinado ao CPD da sede temos a intenção de executar projetos de forma colaborativa, portanto...
Missão
“Dar suporte às atividades da Universidade, oferecendo produtos e serviços de informática, atuando de forma integrada para que ela cumpra sua função”.
Visão
“O CPD deverá ser um centro de referência em informática, com estrutura organizacional consolidada, dispondo de pessoal capacitado, qualificado e comprometido, dispondo de máquinas e equipamentos atualiza-
dos com infra-estrutura adequada”
Atual Contexto de TIC na UFS
Atualmente, como principais problemas ...
Resumo
As informações contidas neste documento foram levantadas através de reuniões entre os membros do grupo responsável pela execução do PETIC e os coordenadores de áreas do CPD, sendo este trabalho utilizado para o processo de avaliação da disciplina Sistema de Informações Empresariais pertencente a grade curso de Especialização em Gestão de Projetos de Tecnologias e será de fato adotado pela administração do CPD visto que alguns integrantes do grupo fazem parte desta instituição.
As áreas trabalhadas foram: (i) Dados, (ii) Hardware, (iii) Pessoas, (iv) Software e (v) Telecomunicações.
O CPD possui uma primeira versão do Planejamento Estratégico de Tecnologia da
Informação e Comunicação (PETIC) desenvolvida no ano 2008 e prevista para o período 2009-2011, este documento foi elaborado por um grupo de alunos da graduação do curso de Ciência da Informação e sua elaboração veio contribuir muito para disseminar o PETIC neste centro, vale ressaltar que embora o levantamento da situação atual tenha sido muito proveitoso por outro lado o documento, por motivos óbvios de limitação de tempo, pouca convivência com o CPD e desconhecimento da legislação da administração pública, deixou poucas propostas de melhorias que possam ser adotadas.
Metodologia de trabalho
Para se chegar ao PETIC. primeiramente foram identificadas as vulnerabilidades da áreas propostas, a partir da, estes dados foram analisados e foi possível fazer propostas de melhorias.
Dados
Envolve fatos, imagens, sons que são úteis para instituição e por este motivo são armazenados e após um processamento geram informação que possam ser aplicáveis a tomada de uma determinada decisão.
1.1. Cenário Atual dos Dados
O Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) utilizado é o DB2. O servidor de BD é uma máquina robusta porém o espaço em disco para armazenamento tem se mostrado insuficiente visto que tem sido constante o crescimento do tamanho das tabelas e o sistema gerenciador já acusou problemas neste sentido. A política de backup é diária através de fitas e o seu resultado é baixado e testado em um ambiente auxiliar, também está sendo finalizado a implantação de uma sala backup, fora do prédio do CPD , onde estará replicado os servidores de BD e principais aplicações, para que em um momento adverso em que se torne inviável o funcionamento das máquinas do CPD esta sala possa entrar em funcionamento para que se possa manter as principais atividades do CPD.
Os problemas de redundância de informações ainda existem, pois este se iniciou na modelagem do BD que foi iniciado a aproximadamente 25 anos e depois disso não sofreu as adaptações necessárias.
Em decorrência da necessidade que a instituição tem de alimentar informações nos sistemas governamentais, também chamados de construtores, isto é, sistemas desenvolvidos e mantidos pelo governo federal (SERPRO) para atenderem as exigências dos órgão superiores e que não suprem as necessidades de gerenciamento das informações no âmbito interno, surgem os sistemas auxiliares que provocam retrabalho para as equipes alimentarem as informações e também se tornam outra forma de gerar redundância de informação ocasionando principalmente falta de confiança em caso de divergência de conteúdo entre os sistemas.
1.2. Cenário Desejado dos Dados
A migração para um banco de dados livre e a remodelagem do banco de dados, para isso sugerimos a execução das etapas:
· Uma análise previa dos dados existentes no banco e uma correção dos seus conteúdos como o exemplo dos campos que estão com preenchimento fora do padrão;
· Um estudo detalhado do modelo de dados dos diversos sistemas, quanto o seu tipo e tamanho;
· O estudo avançado do banco de dados POSTGRE através de cursos específicos para DBA e AD;
· A instalação do POSTGRE em servidor exclusivo e com a configuração recomendada;
· A avaliação do novo modelo de dados proposto pela UFRN;
· A construção de programas ou scripts que possam converter e migrar os dados da base atual para o banco proposto.
2. Hardware
Os computadores e os equipamentos físicos associados, diretamente envolvidos nas funções de processamento de dados ou comunicação.
2.1. Cenário Atual do Hardware
Para a garantia da disponibilidade e qualidade dos serviços prestados pelo CPD o parque tecnológico de máquinas servidoras é suficiente, sendo necessário para estes servidores a instalação de mais placas de memória, no entanto as máquinas utilizadas pela equipe de desenvolvimento não estão com a configuração apropriada para as ferramentas que estão sendo utilizadas. Veja na tabela abaixo o hardware do CPD: quantidades:
Tipo Quantidade Deficiência
Servidores memória
Desktop Processador e memória
Roteadores
switches
Ver quantidade de máquinas em redes e suporte
Coordenação de Suporte é responsável pela manutenção ....
Como ponto forte vale registrar:
· A utilização do gerador de energia com autonomia de X horas, garantindo energia para todo o CPD, e sendo adotado em conjunto com No-breaks não permitem o desligamento de forma abrupta dos equipamentos por motivo de falta de energia, como também garantem os serviços em funcionamento;
· A implantação da sala de backup com uma máquinas servidora robusta;
· A aquisição de 2 notebooks , 1 data-show e 1 equipamento de vídeo conferência;
· A melhoria no sistema que gerencia as solicitações de consertos de hardware.
2.2. Cenário Desejado do Hardware
Será necessário adquirir novos servidores para hospedar o novo banco de dados, sistemas integrado que será repassado e um para ambiente de treinamento. Também as máquinas da equipe de desenvolvimento deverão ser substituídas. Para atingir este objetivo sugerimos os procedimentos a seguir:
· Definir quantidade de máquinas para equipe de desenvolvimento com no mínimo 2GB de RAM e processador com dois núcleos;
· Enviar documento para iniciar o processo licitatório de aquisição de máquinas contendo:
Ambiente de produção:
1. Servidor de Banco de Dados com 4 a 8 núcleos de processamento e 16 GB de RAM. Disco de 15 mil RPM.
2. Um servidor para balanceamento de carga com alta capacidade de I/O de rede (min. 1 Gbps) e no mínimo 2 núcleos de processamento e 2 GB de RAM.
3. Dois ou mais servidores com no mínimo 4 núcleos de processamento e 6 GB de RAM.
Ambiente de treinamento:
Uma máquina com no mínimo 4 GB de RAM e 4 núcleos de processamento
· Preparar o espaço físico para instalar os novos servidores em local com disponibilidade de ponto de energia, ponto de rede e no break;
· Configurar e instalar os software nos novos servidores
Servidor de Banco de Dados: PostgreSQL 8.3.
Servidor para balanceamento de carga: Apache HTTP Server.
Servidor de aplicação: Servidor JBoss
Servidor de treinamento: JBoss e PostgreSQL.
3. Pessoas
É o recurso humano disponível da instituição.
3.1. Estado Atual das Pessoas
No ano de 2008 o CPD recebeu seis novos Analistas de tecnologia da Informação que ingressaram na UFS através de concurso público, foram distribuídos três para coordenação de sistemas e três para coordenação de redes, mas decorrência de melhores oportunidades três deles já foram exonerados. As vagas em aberto poderão ser substituídas, porém este processo é lento e essa rotatividade de pessoas dificulta o andamento dos projetos. No primeiro semestre de 2009 conseguimos a liberação de uma vaga de assistente administrativo. O quadro de funcionários do CPD encontra-se distribuído da seguinte maneira:
Setor Concursados Terceirizados Estagiários
Direção 1 - -
Secretaria 1 - -
Coordenação de Suporte 7 1 4
Coordenação de Redes 4 1 -
Coordenação de Sistemas 7 - 8
Obs.: existem duas vagas de analista em aberto na coordenação de sistemas
O Analista Marcos Dósea, um dos analistas que ingressou no CPD em conseqüência do último concurso, tinha experiência prévia como consultor na área de TI, sendo assim foi iniciada uma análise da situação do CPD. Em conseqüência desta avaliação foi possível rever alguns papeis e atividades exercidas , como também a adotar algumas regras de conduta, propor o uso de uma metodologia de desenvolvimento e sugerir uma reorganização do espaço físico para atender melhor as necessidades da equipe. A seguir algumas mudanças relativas a pessoas:
· A recepção de usuário deve ocorrer na sala de reunião para não atrapalhar o restante do grupo;
· Os visitantes não podem entrar nas instalações do CPD por medidas de segurança deverão ficar na sala da entrada;
· E equipe de analistas de sistemas e desenvolvedores não deve ser interrompida por telefonemas ou visitas sem agendamento prévio, as novas demandas e dúvidas dos projetos em andamento devem ser negociadas em reuniões agendadas e documentadas;
· A criação de um setor de atendimento ao usuário que fará o atendimento inicial para filtrar os problemas antes que eles cheguem a equipe de sistemas, pois podem ser apenas uma dificuldade de operação ou até um bug de sistema, este atendimento será feito através do telefone e pelo sistema SOS manutenção. Para esta atividade o assistente administrativo está recebendo treinamento sobre todos os sistemas para executar esta tarefa;
· A distribuição física dos integrantes das equipes nas salas deve ocorrer por projeto, isto é, analista do projeto X deve sentar perto dos desenvolvedores que estão alocados ao mesmo projeto, este procedimento facilita a comunicação e aumenta a produtividade da equipe;
· Montar um ambiente adequado onde possam ocorrer as discussões entre membros de um projeto com recursos necessários para treinamentos, como quadro e pincéis;
· Foi adotado o método ágil Scrum para o gerenciamento e desenvolvimento de projetos, onde são definidas práticas de trabalho e artefatos de deverão ser produzidos;
· Ficou estabelecido que atividades relacionadas a configuração e gerenciamento de servidores será uma atribuição da coordenação de redes;
· Foi centralizado o manuseio do banco de dados de produção na analista Dinorah, os demais analistas apenas acessam o banco de desenvolvimento (teste);
A equipe de sistemas está participando de um curso de capacitação, esta iniciativa foi motivada pelas mudanças propostas pela consultoria e em decorrência do grupo ser heterogêneo no que tange ao conhecimento das ferramentas e processos, portanto é preciso nivelar os conceitos para que todos possam compreender e colaborar com as mudanças.
O curso é composto pelos módulos:
· Processo de Desenvolvimento de Software
· Analise de Sistemas e Projeto
· Banco de Dados Básico
· Banco de Dados Avançado (para administradores)
· Java e Tecnologias
3.2. Cenário Desejado das Pessoas
Será preciso preencher as vagas que estão em aberto, e providenciar a transferência de conhecimentos para os novos membros da equipe. É de suma importância para a implantação de um grande projeto que está sendo negociado entre a administração da UFS, CPD , MEC e a UFRN a contratação de serviços especializados para apoiar a equipe de sistemas e de redes. Esta contratação se torna viável através de processo licitatório, as necessidades em serviços são:
Serviço especializado Horas (3 anos)
Arquitetura de software 4800 horas
Análise de Sistemas e desenvolvimento 28800 horas
Administração de Banco de dados 4800 horas
Análise de Redes 9600 horas
Atendimento a usuário (suporte) 4800 horas
A equipe de trabalho formada pelos funcionários da UFS e os contratados deverá realizar as tarefas a seguir:
a) Realizar as adaptações do sistema com o auxílio técnico da UFRN.
b) Replicar os treinamentos recebidos da UFRN para a comunidade interna de usuários através de multiplicadores.
c) Disponibilizar um setor de atendimento aos usuários internos.
d) Responsabilizar-se pelo cronograma de implantação dos módulos do sistema
Outras medidas propostas:
· Auditar constantemente a equipe de sistemas para verificar se a metodologia de trabalho está sendo seguida, esta atividade pode ser executada pelos próprios integrantes da equipe;
· A criação de uma equipe de testes de software;
· O fortalecimento da equipe de atendimento ao usuário com a introdução de mais um técnico e a disseminação da cultura de Help Desk e atendimento via sistema on-line;
· A solicitação e preenchimento de 7 vagas de técnico em TI através de concurso público, para que possam atuar como desenvolvedores e técnicos de redes;
· Inserir os ajustes e melhorias que se fizerem necessários na metodologia de trabalho, principalmente referente as atividades de projeto;
4. Software
4.1. Cenário Atual do Software
Existem aproximadamente 30 sistemas de informação sob a responsabilidade do CPD , são em sua maioria projetos desenvolvidos pela própria equipe para gerenciar atividades específicas da instituição, porém ainda temos uma grande demanda reprimida por soluções em sistemas para atender algumas áreas como pesquisa, ensino, extensão e administração. Com tantos sistemas para gerir o processo de manutenção corretiva e implementações de melhorias se torna muito custoso sob o ponto de vista hora/homem, absorvendo muitos integrantes da equipe nesta tarefa. A UFS está no caminho do crescimento, com a ampliação da oferta de cursos e vagas, acarretando, conseqüentemente, um aumento no número de alunos e processos internos. Nesse sentido a busca por soluções que facilitem o acesso a informações integradas e agilidade nos processos mais burocráticos do dia-a-dia torna-se vital para dar suporte a este crescimento. Diante deste fato foi iniciado um processo de avaliação nos sistemas adotados pelas universidades federais e foi possível concluir que o sistema de gestão integrada desenvolvido pela UFRN atende as expectativas da UFS. Portanto o termo de colaboração está sendo firmado entre as IFES e o MEC para o repasse do sistema e transferência de tecnologia.
O projeto consiste em implantar os sistemas existentes na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) na UFS. Os sistemas em questão são:
· O SIPAC (Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos) controla os fluxos da área administrativa através da informatização de todo o orçamento distribuído no âmbito interno e das requisições que demandam este orçamento (Material, passagens, diárias, hospedagens, itens contratados, suprimento de fundos, auxílio financeiro, prestações de serviço pessoa física e jurídica, etc). Informatizam os almoxarifados (centrais e setoriais), todo o controle patrimonial, as compras e licitações, o controle de atas e pedidos em registros de preços, o acompanhamento de entrega de empenhos (liquidação), o controle de obras e manutenções de bens imóveis, a aquisição de livros pela biblioteca, as faturas de água e energia, o controle dos contratos e convênios celebrados, o fluxo de processos e documentos eletrônicos, o registro e pagamento de bolsistas, o acompanhamento das despesas com automóveis e combustíveis. O SIPAC disponibiliza portais de informações para os pró-reitores, para a auditoria interna e para a fundação.
· O SIGPRH (Sistema Integrado de Gestão, Planejamento e Recursos Humanos) informatiza os procedimentos de recursos humanos, tais como: marcação/alteração de férias, cálculos de aposentadoria, avaliação funcional, dimensionamento de força de trabalho, controle de freqüência, concursos, capacitações, atendimentos on-line, serviços e requerimentos, registros funcionais, relatórios de RH, dentre outros. A maioria das operações possui algum nível de interação com o sistema SIAPE (sistema de âmbito nacional), enquanto outras são somente de âmbito interno.
· O SIGAA informatiza os procedimentos da área acadêmica através dos módulos de: graduação, pós-graduação (stricto e lato sensu), ensino técnico, ensino médio e infantil, submissão e controle de projetos e bolsistas de pesquisa, submissão e controle de ações de extensão, submissão e controle dos projetos de ensino (monitoria e inovações), registro e relatórios da produção acadêmica dos docentes, atividades de ensino a distância e um ambiente virtual de aprendizado denominado Turma Virtual. Da mesma maneira do SIPAC também disponibiliza portais específicos para: reitoria, professores, alunos, tutores de ensino a distância, coordenações lato-sensu, stricto-sensu e de graduação e comissões de avaliação (institucional e docente).
Arquitetura do Sistema
O projeto de desenvolvimento dos sistemas institucionais possui um grande escopo de atuação, por conseqüência, exige um conjunto de requisitos funcionais e não funcionais complexos demandados à arquitetura de software. Para solução de tal problema, foi modelada uma arquitetura multicamadas utilizando Java/J2EE e um conjunto de frameworks auxiliares visando o incremento de qualidade.
Tecnologias Utilizadas
Um conjunto de tecnologias é utilizado para o desenvolvimento das operações dos sistemas institucionais, entre elas:
Hibernate 3.2: framework utilizado para a realização do mapeamento objeto relacional. O objetivo do Hibernate é diminuir a complexidade entre os programas Java, baseado no modelo orientado a objeto, que precisam trabalhar com um banco de dados do modelo relacional.
Java Server Faces 1.2/ RichFaces 3.2: framework que implementa o padrão MVC (Model, View, Controller) utilizado para o desenvolvimento web com Java.
Struts 1.2: framework que implementa o padrão MVC (Model, View, Controller) utilizado para o desenvolvimento web com Java. No início do desenvolvimento dos sistemas institucionais, Struts era o framework para desenvolvimento Web que estava mais evidente. Dessa forma, escolheu-se esta tecnologia para os desenvolvimentos dos casos de uso. Hoje em dia, todos os casos de uso desenvolvidos usam a tecnologia Java Server Faces.
EJB 2.1: é um dos principais componentes da plataforma JEE (Java Enterprise Edition). É um componente do tipo servidor que corre no container para EJB do servidor de aplicação. Os principais objectivos da tecnologia EJB são fornecer um rápido e simplificado desenvolvimento de aplicações Java baseado em componentes distribuídas, transacionais, seguras e portáveis. Atualmente encontra-se na versão 3.0. Os sistemas institucionais utilizam a versão 2.1 juntamente com o padrão de projetos EJB Command.
Spring 2.5: é um framework open source não intrusivo, baseado nos padrões de projeto inversão de controle (IoC) e injeção de dependência. É utilizado basicamente para que a declaração dos Managed Beans, usados no desenvolvimento com JSF, seja feita através de anotações e também para a simplificação de acesso ao banco de dados com JDBC, usando JDBCTemplate.
JBoss 2.2: é um servidor de aplicação de código fonte aberto baseado na plataforma J2EE implementada completamente na linguagem de programação Java.
. Vale salientar sobre a necessidade de manter em funcionamento os sistemas de informação atuais (sistemas legados) de forma paralela ao processo de implantação do novo, até que seja finalizado o processo de migração dos dados institucionais. Desta forma Ainda existe a necessidade de aquisição da licença do Visual Studio 2008(2003 e 2005) já que os sistemas legados utilizam esta tecnologia.
4.2. Cenário Desejado do Software
Adoção de softwares livres na construção dos sistemas de informação. Também a integração entre os sistemas eliminando informações redundantes e retrabalho. Tudo isso será possível através da implantação do sistema da UFRN com sucesso. Que irá suprir às necessidades institucionais, considerando que a informação é a base para o planejamento, avaliação e tomada de decisão, conduzindo para a melhoria do desempenho institucional.
Para esse objetivo ser alcançado é preciso:
· Quantidade recomendada de profissionais;
· Equipe local capacitada na tecnologia;
· Cumprir o cronograma de forma disciplinada;
· Calcular o esforço das tarefas para alocar equipe ideal;
· Adotar as práticas recomendadas pela metodologia Srum na adaptação do sistema ;
· Construir os artefatos para servir de subsídios nas negociações com usuário como também na implementação;
· Gerenciar e configuração e mudanças (com rastreabilidade);
· Fazer testes de forma sistemática;
· Participação constante do usuário;
· Equipamento necessário;
· Formação de equipe de suporte;
. Telecomunicação
5.1. Cenário Atual dos Recursos de Telecomunicação
Projeto de reestruturação física do Campus São Cristovão previstos quantos pontos
Onde terá fibra
Aumento do link, capacidade de banda no backbone
Rede Comep
Mudança do POP
telefonia Voip
Serviços de administração da rede e sua segurança
Novas atividades com a chegada dos analistas
5.2. Cenário Desejado dos Recursos de Telecomunicação
Onde colocar rede e através de qual tecnologia e quais serviços disponibilizar (voz, imagem, dados)
Melhorias sonhadas....
Conclusão
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Alinhamento da Tecnologia da informação ao negócio empresarial
Alinhamento da Tecnologia da informação ao negócio empresarial
As organizações estão enfrentando um mercado competitivo, globalizante e turbulento. Necessitam, portanto, de informações oportunas e conhecimentos personalizados que auxiliem de forma inteligente a sua gestão. Para tanto, é preciso que seus planejamentos empresarial e de tecnologia da informação (TI) sejam coerentes e estejam integrados, e as respectivas estratégias plenamente alinhadas entre si.
[...]
Modelo de alinhamento
O alinhamento entre as estratégias de TI com o negócio empresarial se constitui a partir de relação vertical, horizontal, transversal, dinâmica e sinérgica das funções empresariais, com o suporte da TI. Ele promove o ajuste ou a adequação estratégica das tecnologias disponíveis de toda a organização, como uma ferramenta de gestão empresarial. Essa definição compreende os conceitos de qualidade, produtividade, efetividade, modernidade, perenidade, rentabilidade, inteligência competitiva e inteligência empresarial.
Para a abordagem dessas questões construiu-se um modelo (figura 1), cuja originalidade está na diferente forma de identificação e organização das variáveis dos recursos sustentadores do alinhamento entre o PETI e o PEE, a qual envolve quatro construtos inter-relacionados: tecnologia da informação (TI), sistemas de informação e do conhecimento (SI), pessoas (RH) e contexto organizacional (CO).
A dimensão do PETI fornece a visão geral de conceitos, modelos, métodos e ferramentas de TI necessários para facilitar a estratégia de negócios e suportar as decisões, as ações empresariais e os respectivos processos da organização. A dimensão do PEE permite uma visão geral de conceitos, modelos, métodos e instrumentos relativos a como fazer acontecer a estratégia de negócios empresariais.
O construto AE (alinhamento estratégico entre PETI e PEE) contempla as variáveis: sinergia das funções empresariais, adequação das tecnologias disponíveis, gestão dos planejamentos PETI e PEE, inteligência competitiva e inteligência empresarial.
O construto TI (tecnologia da informação) envolve as variáveis: hardware; software; sistemas de telecomunicação; e gestão de dados e informação.
O construto SI (sistemas de informação e do conhecimento) abrange as variáveis: SI operacionais; SI gerenciais; SI estratégicos; e sistemas do conhecimento.
O construto RH (pessoas ou recursos humanos) envolve as variáveis: valores e comportamentos; perfil profissional; competências e capacitação; plano de trabalho; comunicação e relação; multiequipe e parcerias; clima, ambiente e motivação; planejamento informal participativo; consciência e participação efetiva; e vontade e comprometimento.
E, finalmente, o construto CO (contexto organizacional) contempla a imagem institucional; missão, objetivos e estratégias; modelos decisórios; processos e procedimentos; cultura, filosofia e políticas empresariais; estrutura organizacional departamental; investimentos e custos; domínio do negócio e preocupação com resultados; metodologia ou processo formal de planejamento; e infraestrutura organizacional.
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FONTE: r e v i s t a FA E B U S I N E S S , n.3, set. 2002
O conteúdo completo poderá ser obtido através da seguinte URL: http://www.scribd.com/doc/4671071/Alinhamento-da-TI-com-o-Negocio-Empresarial
Denis Alcides Rezende é tecnólogo em processamento de dados,
administrador, mestre em Informática pela UFPR, doutor em Gestão
da Tecnologia de Informação pela UFSC e professor convidado da FAE
Business School.